Há alguns anos atrás, tive um sócio que (admito) tinha ideias boas, mas pelo jeito torto. Acabei sendo vítima dele, pois sua desonestidade é maior do que as frases prontas que ele bradava, que convenciam muitas pessoas na época, de que quando alguém diz que é honesto, é de fato. E infelizmente, para meu prejuízo, afirmar que se é honesto não é o bastante. Mas enfim; ele tinha uma das frases prontas que adorava dizer, 
“Sozinhos somos bons, juntos somos invencíveis”, e isso ficou como um gosto amargo na minha boca, e toda vez que ouço algo que se assemelhe a isso, tenho lembranças das sensações ruins que esse filho da puta me causou. E pior, me causa ainda encheção de saco até hoje.
E hoje, tive contato com uma frase do Schopenhauer que diz a mesma coisa, e apesar de eu concordar com “a união faz a força, e o açúcar também”, isso me trouxe o fel que me vem na boca quando lembro do sócio filho da puta.
Aqui vai a frase:
“O homem sozinho pode fazer pouco (…) só em comunhão com outros ele é capaz de fazer muito.”
Schopenhauer, Parerga e Paralipomena, 1851
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