Li num artigo sobre a inação de algumas pessoas, e quanto isso significa de prejuízo no plano inteiro, no final da história, acaba ficando mais de 80 vezes atrasado, o tempo para se concluir um projeto, ou alcançar um objetivo.
Eu mesmo já adiei muita coisa porque precisava ler mais um livro sobre aquilo, ou acumular mais conhecimento antes de aplicar. E sem exceção, me arrependi de ter adiado em TODAS as vezes.
Precisei de um mentor, mais jovem que eu quase 15 anos, que me disse “coisas que eu já sabia” mas que não estava implementando por uma coleção de desculpas e justificativas que deixariam qualquer juiz orgulhoso da minha argumentação.
Mas no final, era só medinho.
E aprendi algo sobre isso:
O “medinho” só se resolve com validação de capacidades.
Gradativamente, você precisa remover cada uma das camadas que cobrem essa grande cebola, para revelar o miolo dela, que é a parte mais especial.
A cada nível que você avança, seu cérebro entende que está em segurança, e faz mas um upgrade de validação, é como se você só tivesse como vencer o medinho, dando pequenos passos no sentido do que você tem medo.
Aponte para o seu medo e vá com medo mesmo.
O que não dá para fazer funcionar, é algo que você não sabe onde quer chegar.
Então a primeira coisa é determinar aonde você quer aportar. Então ajustar as velas para ir naquele sentido.
E em alguns momentos será preciso remar, noutros, jogar a âncora e descansar. Mas enquanto não chegar no porto que definiu como destino, nem pense em desistir. Se estiver cansada, descanse, não desista. É isso que te possibilitará conseguir chegar no porto.
Já dizia Epicteto:
“Pra barco que não sabe a que porto vai, qualquer vento é favorável.”