As duas flechas: Conto budista que vale para a vida e para os negócios

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Tenho o vídeo com a parábola, e o texto de reflexão a respeito:

Quem me conhece minimamente, sabe que eu gosto de filosofar e falar mais do que o homem da cobra (quem não for paulista, onde normalmente usamos essa gíria, pode me perguntar que eu explico no e-mail hehehe), e eu gosto de prosa, não tem jeito, é isso que me alimenta, me recarrega as baterias.

Então sempre busco uma forma de ver os negócios e oportunidades deles, de forma lúdica, como que se desse um match (aquele do Tinder) em histórias inspiradoras, em pessoas, em corações! Tô inspirado hoje, segura essa:

Primeiro preciso contextualizar, e depois filosofo…

Eu vejo empreendedores, e até clientes meus errando em pontos que mesmo quando a gente aponta: -fulano, isso não é o mais indicado, eu já vi alguns exemplos de clientes e do mercado, que fizeram assim e não funcionou, mas eles teimam em sentir a dor que podia ser evitada. E quando isso vira aprendizado, ok, pelo menos a gente cresce com aquilo e não erra mais, sentiu na pele como foi e vai lembrar daquela cicatriz, que venham outras, e que sejam em outros lugares, em circunstâncias diferentes!

Então aqui vai a Parábola budista:

O sábio pergunta ao discípulo:
-Dói muito ser atingido por uma flecha?

O discípulo responde:
-Simmm! Dói muito!

E o sábio pergunta novamente:
-E dói mais ainda quando você é atingido por duas flechas?

E a resposta do discípulo é:
-Claro! Muito mais!

É isso que acontece quando a gente, depois de errar; se cobra, se agride, se pune, se xinga, se envergonha, se humilha.

O erro já traz as suas consequências, e portanto ele é a primeira flecha. Eu não preciso de mais uma flecha me atingir.

O sábio diz:

E a segunda flecha é opcional.

Existe o erro, e o que eu faço dentro de mim depois do erro. Se eu não aprendo com ele eu pioro a situação, a segunda flecha pode ser fatal, ou quase.

Por que a gente se agride quando erra?
Porque aprendemos lá atrás, que quando fazemos algo errado, recebemos um castigo. E isso resulta em autocobrança, que talvez possa nos levar a um estado de menos recurso, menos potência, menos valor, e acaba podendo nos levar a um ciclo de vício, que nos leva a errar novamente, e novamente, e etc…

A segunda flecha é opcional.
A consequência natural é a primeira flecha. Ela é inevitável, então não piore as coisas, você pode parar na primeira flecha, mas tem que estar num estado de clareza e atenção.

Mas é importante ter clareza para não exagerar e cair no extremo oposto. Quando nós amenizamos demais a consequência do erro, e acabamos não tirando proveito positivo daquilo.

O modo que a gente fala consigo mesmo após o erro, determina se vamos afundar imediatamente em novos erros ou se vamos crescer com eles, aprender algo e ajustar o necessário para que na próxima situação semelhante, aquilo seja transposto, visto e sentido com tranquilidade e consciência.

A tal presença de espírito. Sabe quando alguém lhe descreve uma situação crítica, e ela diz que teve ou não teve presença de espírito para sair daquela situação, ou para não piorar as coisas?

Quando a gente erra e não aprende, a gente erra duas vezes!

Mas Marcelo! E como não errar novamente? Como evitar a segunda flecha?
-Pense em como você falaria com uma pessoa querida, um amigo, se ele tivesse errado, se ele passar por uma situação em que ele precise encarar o erro como lição e ele compartilhasse com você o erro. O que você diria para ele?

Eu daria um chacoalhão, e diria: -Para com isso! Respire, pense o que você aprendeu com isso. Não exagere, pegue leve contigo! Pense no que você acertou ultimamente, o que você fez de bom? O que você pode aprender com isso e o que você pode fazer para reparar isso? O que precisa mudar na sua vida para isso não acontecer novamente?

Nas perdas, não perca a lição!

Errar pode ser inevitável, mas deixar de aprender com o erro não deve ser uma opção pra você.

E então parafraseando um dos meus mentores: “Erre, mas erre rápido, e diferente.”

Erre sempre diferente, isso é um sinal de que você aprendeu com o erro anterior e já sabe como não fazer, agora você está mais próximo de acertar como fazer. Imagine que a distância entre o erro e o acerto tenha em seu intervalo vários erros, se você já “cumpriu” alguns dos passos necessários para chegar ao acerto.

Errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, errei, acertei!

Neste exemplo acima eu estou mais perto do acerto… Mas se eu fico em looping no erro que está antes, e antes, eu não saio do início do caminho dos acertos.

Use parâmetro, meça, use contraste, na vida e nos negócios (afinal eu não consigo dissociar negócios da minha vida, e você?)

Quer me contar o que você errou nos últimos meses?

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