Poesia Falada: VOZ AO VERBO 109 – O barco

Poesia Falada: VOZ AO VERBO 109 – O barco

O Allan Dias Castro é um sopro de esperança, que traz novos ares para a poesia. Eu gosto muito dos conteúdos dele, e hoje resolvi digitar o que era dito, para que mais pessoas tenham acesso ao conteúdo, se não puderem ouvir.

Você pode conhecer o conteúdo dele em seu canal oficial no YouTube: https://www.youtube.com/allandiascastro

Aqui abaixo do vídeo, tem o texto transcrito.

VOZ AO VERBO 109

O BARCO

Às vezes é muito difícil tomar decisão de resolver os nossos problemas
antes de querer ajudar todo mundo,
porque isso pode nos afastar de quem a gente ama, e parecer egoísmo
mas não se iluda, enquanto todo mundo só reclama, ninguém se ajuda
pensa nos teus amigos, na tua família, como um barco navegando juntos, todos no mesmo mar…

Mas cada pessoa ali dentro leva em si uma tempestade particular,
e quando essa força conjunta consegue evitar que os ventos afundem o barco,
é saudável para todo mundo permanecer ali.

O problema é quando os ventos das tempestades individuais tomou uma proporção tão grande
que ninguém consegue resolver nem a sua.

Aí você vê que o barco está afundando e quer ajudar as pessoas dizendo:
-Pô você não tá vendo? Você precisa sair daqui!

E sem perceber que você também ainda está ali,
e nesse momento o primeiro a sair do barco foi o último a desistir.
E já que ali não tinha ajuda foi ele quem teve coragem de pedir…

Tem momentos em que voltar para areia nos faz entender melhor o mar,
e é aí que se afastar não significa abandonar todo mundo.
É vir à tona para respirar fundo e voltar mais forte.

Porque só consegue retomar a direção do barco aquele que encontrou o seu Norte!

Allan Dias Castro - o barcoEntão lembra que tomar iniciativa de parar de nadar contra a maré
e sair da correnteza se afastando só um pouco para o lado
não é egoísmo, é cuidado.

As pessoas que realmente te amam, querem te ver bem,
e é resolvendo as tuas tempestade,
que você ajuda eles a resolverem as deles também.

Então vai, retome o controle do teu barco.

Depois leva a calmaria para alguém.

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